sábado, 19 de março de 2011

Pára o mundo que eu quero desceeer!

E então você tá naquela loucura. Naquela época da sua vida onde você não come direito, não dorme direito, não tem vida social, faz 2 estágios, 2 supervisões, 2 cadeiras finais, espanhol, trâmites de intercâmbio, español VIP só para garantir, programa festa de graduação, faz foto de estudio, faz foto de turma, passa o final de semana inteiro e todas as horas restantes que não se completam com isso com aquele monstro horroroso chamado TCC e todos seus derivados. Vai lá. Cumpre o ato, limpa a banca. Respira. Correrioooo atrás da festa. Chega quasee atrasada para a colação por culpa do cabelereiro, quase deixa faltar o blush! Levanta o Diploma com aquele orgulho que só quem já fez tão bem feito sabe. Vai para a tal da festa que foi difícil pra caramba de organizar. É festa de graduação, é festa de despedida. É um bando de emoção junta. É uma coisa complicada de lidar. É difícil de explicar. Já é domingo, eu fiz uma das melhores festas da minha vida, com todos os tesouros da minha vida, tô numa ressaca desgraçada e não fiz nem a mala. Meu pai e minha mãe falam o suficiente para um ano, e neste estado de emoções e desemoções eu não entenderia sequer a metade... o mesmo que foi de coisas imprestáveis na mala e ficou de coisas prestáveis. Minha última noite no Brasil é de adeus ao que foi um relacionamento de anos e no dia seguinte eu embarco de Poa a Sevilla sem sequer saber que Sevilla fica na Andalucia. Que é a Capital do Calor. Odeio verão. E que era tão maravilhosa.
Chego naquele hostel na Menendez y Pelayo ainda meio nojenta sem ter a exata noção de onde é que eu tava me metendo. Achando que ir até a faculdade de psicologia era longe. E começaram as aulas na Universidad de Sevilla e a brasileirada era grande. E em 5 e nosso ibiza rumamos a portugal e Lisboa, Sintra e Évora ficaram pequenas... E veio tata e o porão úmido que deixava minha sinusite a mil que me fez conhecer VEGAS. Justo en frente a empresariales. E eu não queria nada melhor. E achando que Menendez era longe de Ramón y Cajal... como eu sinto falta dos meus minutinhos de bicicleta até em casa para voltar das festas!!!!! Quando eu vi eu tava em Londres, e ai explode o vulcão. Eu fico presa em Londres e perco meu vôo para Amsterdam, mas não tem problema, porque eu conheci um dos albergues mais loucos da Europa. 800 camas de pura diversidade. E eu fiz a festa mais louca da minha vida. Bem vindos a FABRIC. E aí, quem já conhece Londres, arruma uma barganha de passagem numa das conhecidas agilidades mochileiras e vai...para Paris! No dia seguinte de manhã cedinho, desço no metrô Trocadero e dou de cara com a Torre Eiffel. Obrigado meu bom Universo. Um vulcão que te leva à Champs Elysèe, baby!! Depois veio Barcelona, sua arquitetura incrível... os suecos malucos os quais não tenho contato daquele hostel no bairro gótico e uma festa de hip hop que eu nunca mais esquecerei na minha vida. Amsterdam, seus canais, a red light e suas putas de corpos esculturais na vitrine que me deixavam questionando o que faziam ali, tudo regado à plantinha verde que só é permitida ali. Bruxelas e aquela texana e o americano que tomavam cerveja demais! Nunca me esquecerei do quanto a Grand Place é linda à noite e nem quanto desenhar tartarugas ninjas com o Marcelo na frente do hostel depois do sol nascer numa noite regada a cervejas vermelhas belgas conseguiu me fazer lembrar meu ex. Isso tudo depois dos canais de Bruges. Obrigado meu bom Universo.
A vida em Vegas é boa demais. Quero que Fanny viva comigo para sempre. Acho que é a única pessoa com quem conseguiria dividir um apartamento. Sem nenhum mísero atrito. Sem correr o sério risco de esagana-se. A amo. Como irmã. Coisa assim, sentimento assim, aquele, de ser como de sangue só que melhor que isso? É isso. SOUL SISTERS. É isso. Os dias em Cádiz contigo ficarão para sempre na memória, no coração, na alma.
Os dias na Espanha vão ficando curtos, as aulas estão acabando, os exames estão comendo os prazos, meu irmão está chegando, a Ryanair está me aniquilando dia a dia que eu não compro as passagens do mochilão. Exame um prestado, exame dois prestado, exame de español hechoooo! Vou para Granada. Nunca imaginei que veria um homem morrer na minha frente justo na Alhambra, mas quando meu Universo quer que eu vá para casa, ele quer que eu vá para casa. E Granada e a suíte da Alhambra que eu ganhei acabaram com a morte do senhor e uma explosão de um carro e eu esqueço Marbella e volto para Sevilla no mesmo dia. Você não pode mais ficar na España. 180 dias, um a mais e você está ilegal. E vamos à Dublin. Hey! você ai? o que você sabe sobre Dublin? Que as pessoas bebem pra caramba e que tem um tal de duende verde numa tradição de sei lá eu o quê e... Guiness. E eu nem bebo cerveja. Parece que o kilo da picanha é 8 euros. E o meu irmão chega atrasado. dez horas. Dez horas que me fizeram gastar 50 euros com uma viagem de carro à Faro. De Faro à Edimburgh e reza pro visto. Visto aceito. Edimburgh ao contrário do que minha hesitação em vir demonstrava, me mostrou o contrário. Se eu achava o fim da picada homens usando saia, eu comecei achar sexy demaissss a tal da tradição. Dei olés ao meu irmão por me levar à cidade de uma das catedrais mais lindas que já vi. Depois de UK, uma passadinha em Amsterdam em alta temporada que me deixou decepcionada e de fato desfez parte da magia que a cidade tinha pra mim. Com as ruas que eu conheci sozinha outrora agora abarrotadas de gente até madrugada e com preços altíssimos e fila para tudo, eu entendi o que Mussis me contava da asquerosidade de nascer e viver desde sempre em uma cidade tão turística. Aí descobri porque eles não eram de todo sorrisos com turistas também em época de vacas magras. De Amsterdam a Praga e descobrimos um Absinto mucho loco, afora belezas e a tal famosa ponte dos artistas de Praga e o castelo que me fascinou :) Bons dias em Praga! Chapeaux Rouge para você! De Praga fomos para Viena numa indiada clássica dessas de quem não lê que recepção de hostel não é 24 horas. Mas o café vienense tava valendo e acordar e sair na pernada por Viena valeu até mais que uma foto na cadeira de Freud :) É linda de morrer. De Viena a Salzburgo, cidade onde cada músico lembra Mozart, mas é o palácio Mirabel que faz o canto do Rio Danúbio ainda mais verde. Cidade onde correram lágrimas definitivas por questões inacabadas. Onde parte de mim se atirou daquela ponte branca que parecia de renda com escrito de Mozart em dourado e morreu naquele rio verde lindo. À Fussen para um mundo de sonhos e loucuras do Rei Ludwig V, à Munique correr que nem idiotas de um lado à outro com indicações erradas sobre uma espelunca de hotel. Para Barcelona comemorar meu aniversário em grande estilo na beira da praia, e para Ibiza curtir as noites mais insanas na água e na espuma. Uma passadinha em Madrid para ver o tal urso de um metro que é o ponto turístico de uma cidade que tem bem mais pra conhecer e de volta a Sevilla com aquele turismo noturno que só eu e o Ale sabemos conceder a um visitante. O meu irmão volta sem os tênis imprestáveis, bem gastos em solos que engrandecem tanto a alma. E eu quase embarco para Dublin. E aí, espera, já continuo no próximo post, que é demais para um coração só. :(

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Christmas Markets






Sabe, o bom de morrer de frio na Europa no inverno é encontrar uma coisas legais por aí que só são típicas nessa época do ano.
Os Christmas Markets são uma delas e não há coisa melhor do que refuçar mil vezes nessas banquinhas de quinquilharias e encontrar coisas bacaninhas que só existem aí.
Além disso, esse mercados também servem como um banquete de comidas típicas e são o ourinho de turistas e locais que se deliciammm com a culinária típica de determinado país ou região.
Simplesmente ADORO!!!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Dachau Camp.







Acordei cedinho, cedinho. As 9. O que pra mim eh quase um atentado. Coloquei minhas tres blusas, meu moletom, meu casaco, minha touca, minhas luvas, minhas duas meia-calcas e minha calca jeans e fui pro walking tour.
-8 em Munique. Descubro que vai ter um walking tour a Dachau... que era meu planejado para hoje, mas que eu tinha decidido que iria fazer amanha. Ok, vamos a Dachau.
Trem, bus e chegamos no memorial. Na entrada, a primeira falsa ilusao. Escrito no portao da entrada: o trabalho liberta. E sinto lhe dizer, naum, naum eh verdade. Pelo menos jamais naquele contexto.
Estava nevando e o campo inteiro estava coberto com uma grossa camada de neve ainda do dia anterior. So o que eu conseguia pensar naquele momento eh exatamente como viviam aquelas pessoas encarceradas ai em um dia como este. Bom, ha de se concordar que ai ninguem exatamente vivia.
Fomos ao museu do memorial, onde ha exibicoes de fotos, historia, e um como tudo comecou e terminou. Logo na entrada, um painel enorme, sem a distincao dos estados europeus, e com o nome de todos os campos de concentracao espalhados por ai naquela epoca. Eu juro que eu nao imaginava a extencao de tudo isso.
A clara ambicao dos comunistas era tomar o leste europeu transformando em territorio alemao o que hoje se constitui como polonia, eslovaquia, hungria e tudo mais que ficava no meio de seu caminho.
A cada passo dentro do museu, a cada propaganda nazista, a cada foto que joga escandalosamente a verdade na cara de cada um que passa por ai, um arrepio.
A sala de tortura. Um lugar que ainda se pode sentir breve cheiro de sangue. As marcas no chao. O mesmo artefato de madeira que serviu para castigar tantos milhares durante tantos anos exposto junto ao chicote. Como se a historia ja naum fosse suficientemente cruel.
Quando entrei no crematorio, nao houve nenhum pelo de meu corpo que nao estivesse em pé. Sentia algo perto de mim, sai dali o quanto antes consegui.
Eh incrivel ver o caos que os seres humanos sao capazes de proporcionar a sua propia raça. Dachau me impressionou demais, deixou-me perplexa como esperava que me deixaria. Conheci um americano, do Texas, no tour. Gente boa Chris….O levei para conhecer meu preferido Schnitzel mit pommes frites em um restaurante perto do hostel e depois fomos ao Christmas Market, onde acontece a Octoberfest. Parecia uma autentica Festa da Uva, com suas barraquinhas cheias de quinquilharias, e o famoso vinho quente alemao. Ahhhh me encanta!
Alias, isso e uma das coisas mais lindas por aquí… Quero mais mercados de natal!!!!! Quero mais vinho quente!!!
Conheci uma japonesa, Ayaco… Estava em meu quarto no Euro Youth Hostel (alias, um hostel buenissimo). Enfim, no dia seguinte fizemos um tour por Munique. Comecamos por Marienplatz e o espetaculo dos sininhos.. lindoo demais! Um almoco com peixe, igrejas, aiiii Munique! Aii Munique com neve! Bom, isso e outra coisa. Frio, esta frio demais aquí na Europa. Mas esta lindooo!!
Um vinhozinho, um sofá, a velha coisa de procurar hostels e vamos dormir, que…o dia eh longo amanha. ¡



Munich - A revanche, com neve.

Eh obvio que meu voo Ryanair atrasou. Nao sei que cono esta acontecendo com essas porcarias de avioes. Duas horas e meia de atraso. Duas horas e meia que eu poderia ter ficado dormindo.
Mas tudo bem, isso naum vai tirar meu bom humor. Nem minha dor nas costas da mochila pesada. E nem minha felicidade por coloca-la nas costas e me jogar pro mundo, de novo, e sempre uma vez mais.
Aterrizamos ilesos em Memmingen (Claro, porque se nem uma vez eu escrevi aqui, voar com a Ryanair eh sempre uma aventura. Sempre se reza para ouvir a cornetinha final). Well, mais 19.50 euros pela porcaria do transfer para Munique que, obviamente, sai mais caro que a propria vinda de aviao. 2 horas e algo depois (dormi. n sei) cheguei na estacao central de Munique. Neve. Muita neve. Relembrando a outra vez que estive aki com meu irmao. Totalmente perdidos e sem mapa de Munique, depois de ter perdido o trem e reservado de ultima hora uma porcaria de hotel que ateh onde vao minhas lembrancas foi o pior ate hoje, que ficava exatamente lah, onde o diabo esqueceu de passar.
O Euro Youth Hostel eh tudo que um mochileiro gostaria de encontrar cada vez que entra em algum hostel. Limpo, camas boas, espacoso, banheiro impecavel. Ahhh delicinha.
Larguei tudo por lah e me mandei pra rua. Nao comia desde as 8 da manha quando sai para ir para o aeroporto em Dublin. E eu nao vou comer qualquer coisa. Eu tenho desejo de comer um Schnitzel. E foi o que eu fiz. Comer um maravilhoso schnitzel mit pommes frites. ADORO!
Voltei para o hostel e fui dormir cedo, mas cedo cedo, tipo as 22? quase inacreditavel neh? pois. eh. E a Ryanair acabou de me comer o meio dia que eu achava que eu tinha em Munique.

Final Round.

E foi numa mesa de bar em Londres, em China Town, tomando uma especie de cha com perolas dentro (grande ideia do meu amigo argentino) que foi decidida a viagem final na Europa. Ou o mochilao final. Ou Final Round, como eu resolvi nomear.
Sempre que se pensa em ultimo, ultimo nunca eh bom. Despedidas nunca caem bem. A falta dos que ficam tambem ainda deixara muitos nos no estomago.
Mas entao... foi naquele lapso, naquele pequeno instante de tempo. Digo: nao sei exatamente onde passarei meu ano novo. Estava pensando em voltar a Londres (e eu sempre voltarei a Londres). Mas eu ja vi Londres. E eu nao conheco a polonia. E nao conheco os alpes. Para onde vc vai no final do ano?
Olha, eu estava seriamente pensando na Suica. Ah sim? Pois entao, vamos a suica no natal. E... hum.... tenho uma amiga em Berlim que ficaria imensamente feliz se eu passase o natal em Berlim. O que vc acha se formos a Berlim? Estou contigo.
Otimo. E ai veio a facilidade do passe, a vontade feita de conhecer a polonia, budapeste, bratislava, e tudo foi se arranjando tao facilmente que eu mal pude acreditar.
Aqui estou eu agora, na neve, num frio do cao, mas mais feliz que nunca... e comeco neste meu tempo de internet gratuita num hostel em Bratislava a contar por onde tudo comecou.
See ya! Hasta luego! Ahoj! (e sem pontuacao, porque n sei onde ficam os pontos nesse teclado eslovaco)


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Português. Más Español, plus English.

É. é um pouco complicado. Eu vivia num país de língua portuguesa. Sempre vivi.
Fiz inglês uns oito anos e meio... nove. Dos quais, melhor explicar... uns dois eu odiava firmemente a língua. Fazia só porque era obrigada. Tá, eu tinha oito, nove anos. Aí, quando eu comecei a gostar da coisa... eu entrei na adolescência. HAHAHA
Eu sempre fui muito bem no inglês, sempre ouvi e traduzi música, assisti filme e fiz tudo para improve my english de uma forma que me fosse prazerosa... e definitivamente foi assim que eu mais aprendi, ainda mais com o sério que eu levava minhas aulas de inglês com minha professora contando suas histórias, obviamente, em português.
Eu fiz español por dois anos antes de entrar na faculdade. Isso foi hum... sete, talvez oito anos atras? não sei, mas faz tempo. Cheguei nos verbos do passado e definitivamente decidi que eu gostava mais de inglês e ponto. Era um absurdo aquele monte de conjugação. Inglês é ed, um que outro irregular e chega, para que complicar? neh?
Aí um ano depois que eu larguei o espanhol eu parei o inglês também e fui estudar psicologia achando que um dia eu teria tempo para começar eles de novo. E o curso de psicologia me consumiu e cinco anos depois eu resolvo fazer um intercâmbio. Para a España.
Oi?
Você gosta de Español?
Não!!!!!!
Então? o que vai fazer na España?
Olha eu gostei da faculdade, não me vai custar reaprender uma língua. OK.
Fiz seis meses de aula de español e me mandei... pra SEVILLA. AHA. Senta lá Cláudia. Vai aprender el español de andalusia!!! Firme e forme.
Fiquei um mês sem entender nadaaaaaaaaa. E achava que falava espanhol. AHA. Vai lá. Era mais fácil falar inglês :)
Aí fui morar com a Tata. Aquela sensação de voar na conversa.... 100% dos seus neurônios conectados e vc pega só a metade. Depois vc entende o sentido, no geral, da frase. Quando vc consegue jogar carta com um español é o ouro!!!! Obrigada Angel, pelas milhões de partidas de CULLO no inverno. Serão eternamente inesquecíveis. Obrigado Tata pela paciência para ensinar-me as primeiras palavras. Obrigado por ensinar-me a comer, a beber, a fazer compras, a desentupir privadas.
Depois, eu morei com duas españolas. Da raça, entendeu? andalusa de carteirinha? como dizer carioca da gema? É.... Ainda bem que eu já tinha quinze dias com a Tata. Quando eu estava achando que tava quase ficando fácil eu conheci o Ivan. Taí, uma pessoa que eu demorei 2 meses para entender. Ele era de uma zona mais marginalizada de sevilla e falava coisas que nem os sevillanos mesmo não conseguiam entender. E tô eu lá, pobre brasileira, tentando entrar na conversa. AHÁ.
Mas quando eu consegui entender cada palavra de uma história que ele contava... eu lembro: "pára tudo! que eu consegui entender tudo o que tu acabou de falar!" Gente, juro, senti o ápice do meu español.
Fui pra Barcelona comprar ticket do trem para Sevilla. O moço que vendia as passagens não economizou: "Pero.. eres de Sevilla?" "No, yo soy brasileña, pero vivo allá de momento" " Pues, es que te ha pillado un acento que no veas eh?" hahahahaa.
Ou seja: além de falar español eu ainda virei Sevillana. Claro, um sotaque do sul da España com algo um pouco distinto... AHÁ. Óbvio.
E assim, saí eu da España e cheguei em Dublin. Achando que o inglês tava na ponta. Claro, quando eu cheguei na España, me era muito mais fácil pensar em inglês que em español.
Cheguei aqui me é mais fácil falar espanhol que inglês. ÓTIMO.
Os mexicanos da escola apostavam me ouvindo falar español de onde eu era. AHÁ. Não sou española, sou brasileira. :)
Vim mora com Irish. Duas. Aham. De novo. Senta Lá Claudia. Tá achando que é fácil? pois, é muito mais fácil morar com brasileiro. Mesma sensação.
Três irish na minha sala conversando e eu, com meus neurônios 100% conectados tentando pegar o fio, mas só o fio da meada. Com sotaque Irish óbvio. Tudo bem, eu sou da opinião que se eu entendo sevillano eu entendo madrileño, se eu entendo irish eu entendo qualquer coisa, talvez até um escocês.
Mas se eu tivesse ido morar com brasileiro em sevilla eu não teria metade do meu español. Se eu tivesse ido morar com brasileiros aki, eu não conversaria sobre o pé no saco do meu dia em inglês e também não saberia como dizer que eu preciso de um desentupidor em inglês.
Eu não teria que pedir 2 ou 3 vezes para a Corlene repetir o comentário de um filme, mas e daí? aprendi uma palavra nova!! \o/
E eu até tô gostando dessa coisa de ensinar minha nova roomate. Ela aprende e eu treino. HEHEHE. Diferent meanings that can be used to explain one word. I just like it!.
E se eu não tivesse ido para a España. E se eu não estivesse aqui. E se eu não ousasse sempre...arriscar.
Eu não teria três janelinhas no msn. Hi! Oi! Holla!
Eu não teria amigos em qualquer lugar da Europa. E nem lugares inesquecíveis esperando por uma segunda foto. And neither a confusion in my brain, deciendome que ahora debe ser escrito em português.
IT´S JUST ... AMAZING!